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Prefeitura de Bequimão planeja gastar quase R$ 2 milhões com aluguel de transporte escolar em apenas 10 meses

  • Foto do escritor: Litoralbecknews
    Litoralbecknews
  • 9 de abr.
  • 2 min de leitura
Prefeito Zé Martins
Prefeito Zé Martins

A gestão do prefeito Zé Martins, em Bequimão, é alvo de críticas após a divulgação de uma licitação no valor de R$ 1.823.734,03 para o aluguel de veículos destinados ao transporte escolar. Um valor fora da realidade que seria gasto ao longo de apenas 10 meses e isso causou indignação na população bequimãoenses.


Diante do alto valor a ser licitado, a realidade nas comunidades é outra: muitos alunos ainda estão fora das salas de aula por falta de transporte. A situação, que já motivou diversas denúncias por parte da população, escancara um problema grave e persistente, que afeta diretamente o acesso à educação no município. O que consta no processo licitatório, é que a verba será utilizada para alugar 10 micro-ônibus, 3 ônibus, 7 vans e uma Doblô. No entanto, moradores e lideres políticos questionam a necessidade e a proporcionalidade desses gastos.

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“É muito dinheiro para um serviço que deveria ser resolvido de forma mais eficiente e permanente. Estamos falando só de aluguel, e mesmo assim os alunos continuam sem transporte”, criticou um morador da zona rural que preferiu não se identificar.


O elevado custo do aluguel, considerando a realidade econômica do município, levanta suspeitas sobre a real intenção da prefeitura. Em uma cidade carente de investimentos em áreas essenciais como saúde, infraestrutura e educação, o valor da licitação chamou atenção por parecer desproporcional.

 

"isso nos deixa indignado, porque é uma clara manifestação de desperdício de dinheiro público, quando a gente sabe que nossa cidade é uma cidade pobre, que nos leva a pensar, o que leva a prefeitura a fazer uma licitação nesse porte e desse tipo durante 10 meses somente," afirmou o ex-candidato a prefeito Cesar Cantanhede, em sua rede social.

 



A licitação, ao invés de representar um alívio para o problema, acabou acirrando ainda mais a revolta da população, que cobra transparência e eficiência na aplicação dos recursos públicos. A pergunta que ecoa entre os moradores é: será que a prefeitura está realmente preocupada em resolver o problema do transporte escolar ou apenas criando mais um gasto milionário sem resolver o essencial?

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